ATUALIDADE

 

IV

                          ATUALIDADE

                                         GERAÇÃO DO MILÊNIO

 

        Não há como negar que os meios de comunicação têm papel importante na sociedade, daí exercerem forte influência nos domínios da política e das artes.   Para efeito comparativo, contata-se então que, se - na época do CLIP, anos 60 do século XX,  vivia-se ainda a idade  de ouro do rádio ­­­ -  no meado dos anos 70, do século passado, a televisão já se instalara soberana, na sociedade piauiense, modificando o modo de ver e ser individual e coletivo.

          Já na atualidade, todos os meios de comunicação circulam, cada um dentro dos seus limites de modernidade, mas a mídia soberana para as artes, especialmente a literatura, é a internete. Os poetas, romancistas, contistas e críticos pululam e a internete é de todos.Vive-se a era dos saites e blogues, com tradutores para n-línguas. Com essa amplitude, é impossível seguir um crítério de escolha e avaliação dos novos e novíssimos, ou seja, a partir da entrada do novo milênio.

Herculano Morais, na Conferência das Gerações antecipou-se, de forma que o artigo do Diário do Povo, edição de 27-11-2003, com o mesmo título, lança o que ele chama de geração milenista, indicando ali os principais representantes: Ranieri Ribas, Dilson Lages Monteiro, Wanderson Lima,  Adriano Lobão Aragão e Francigelda Ribeiro (grupo da revista Amálgama).

          Sem futurologia, entre os que trabalham na área da literatura e que, por motivos desconhecidos, ainda não encontraram como publicar e/ou divulgar suas obras, é dever do historiador indicar o  nome dos mais vocacionados.  Assism o fez João Pinheiro, na primeira Literatura Piauiense.

Portanto, além daqueles já citados por Herculano Moraes, pode-se afirmar que, entre os relacionados a seguir, está boa parte daqueles com quem a crítica e os leitores se encontrarão para escolher e aprovar.

Poetas: Ana Miranda, Adrião Neto, Beth Rego, Bernardete Ferraz, Carlos Alberto Gramoza, Chico Castro, Carvalho Neto, Climério Ferreira,  Domingos Bezerra,  Durvalino Filho, Luiz Filho de Oliveira,  Ednaldo Borges de Almeida, Elias Paz e Silva,  Émerson Araújo, Francy Monte, Fred Maia, Graça Vilhena,  Glória Sandes, Glauco Luz, Halan Kardeck, Hélio Soares Pereira, Ivanildo de Deus, Laerte Magalhães, Marleide Lins, Miguel de Moura Júnior, Neto Sambaíba, Nilo Marinho Neto,  Paulo José Cunha, Raimundo Alves de Lima (RAL), Régis Marinho, Reinaldo Barros Torres, Roberto Carvalho, Sebastião Evangelista, V. de Araújo, Venâncio do Parque, Victor Virgilius, Wiliam José da Silva e Waldinar Alves da Silva.

           Contistas e cronistas: Antenor Rego Filho,  Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos, Austregésilo de Brito Silva, Aírton Sampaio, Carlos Eugênio Santiago, Carlos Rubem, Cláudia Simone de Oliveira  Andrade, Clemilton Barros, Danilo Damásio, Daniel Batista Ferreira Neto, Homero Castelo Branco, Osvaldo Monteiro Filho, Deusdeth Nunes, Dodó Macedo, J. L. Rocha do Nascimento, José Germano de Sousa Filho, José Pereira Bezerra, M.de Moura Filho, Marcos Igreja, Marcos  Antônio Cavalcante,  Nelson  Nery, Lisete Napoleão, Luiz Rocha,  Roberto Carvalho, Rogério Newton, Sérgio Batista, Virgílio Queiroz, Wagner Lemos,  Wellignton Soares, Wil Prado.

            Romancistas:  Ana Clélia Napoleao do Rego, Édison Pacheco, Lara Larissa, José Gregório da Siva Júnior,  Nilson do Monte Rezende, Norbelino Lira de Carvalho, Sérgio Idelano Alves Matos, entre outros. 

          Por fim, observa-se o fenômeno do desenvolvimento do interior, com dois grupos em destaque, Parnaíba  e Picos, onde a imprensa se fez presente e se fundaram Academias de Letras que têm marcado presença: Academia Parnaíbana de Letras, que esteve por longo tempo sob a direção do historiador Lauro Correia e a Academia de Letras da Região de Picos, dirigida até bem pouco pelo jornalista Francisco das Chagas Soua (Chaguinha).

          Nomes mais expressivos nos dois grupos:

Parnaibano (jornalista, poetas, cronistas, historiadores, teatrólogos): Ariston Menezes, Bejamin Santos, Daniel Ciarlini, Diego Mendes de Sousa, Danilo de Melo Sousa, Diderot Mavignier, Edinólia Fontenele, Everaldo Moreira Veras, Fernando Ferraz, Francisco José Ribeiro (Franzé), Israel Correia, Jorge Carvalho, José Luiz de  Carvalho,  Murilo Moreira Veras, Pádua Santos,  Paulo Couto, Reginaldo Costa, entre muitos outros.

Picoense (misto de poetas, cronistas, romancistas, historiadores e teatrólogos): Adalberto Lima, Chico de Júlio, Deolinda Marques, Firmino Libório Leal, Gilson Chagas, Jailson Klein, Isac Santos, João Erismá de Moura, José Aécio, José Olvado Lavor de Lima,  Maria do Carmo Martins Lopes, Mundica Fontes, Nilvon Batista Brito, Odali Bezerra, Odorico Carvalho, Olívia Rufino, Ozildo Batista de Barros, Totônio Luz, Vilebaldo Nogueira Rocha, todos com livros publicados.

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